Papai Noel filho da puta - parte II

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Papai Noel o caralho!!!!
Cristo o caralho!!!!!
Agora vou dizer algumas verdades sobre as festividades de final de ano, que hoje chamamos de Natal e que torna o trânsito, os shoppings e as pessoas insuportáveis!!!!

A história do natal é controversa desde o início. Muitas das celebrações que deram origem ao feriado cristão eram práticas pagãs e, por isso, eram vistas com maus olhos pela Igreja Católica.

O final do mês de Dezembro era a época perfeita para celebrações na maior parte da Europa. Neste período do ano muitos do animais criados nas fazendas eram mortos para poupar gastos com alimentação durante o inverno. Para muitas pessoas esta era a única época do ano em que poderiam dispor de carne fresca para sua alimentação. Além disso, a cerveja e o vinho produzidos durante o ano estavam fermentados e prontos para o consumo no final do inverno.

Celebrações durante o inverno (no hemisfério norte) já eram comuns muito antes do Natal ser celebrado no dia 25 de Dezembro. Antes do nascimento de Jesus, a história do Natal tem início com os europeus, que já celebravam a chegada da luz e dos dias mais longos ao fim do inverno. Tratava-se de uma comemoração pagã do “Retorno do Sol”.

Na verdade, no início da história do Natal, esta era uma festividade sem data fixa celebrada em dias diversos em cada parte do mundo. No século 4 DC, o então Papa Julius I muda para sempre a história do Natal escolhendo o dia 25 de Dezembro como data fixa para a celebração das festividades. A idéia era substituir os rituais pagãos que aconteciam no Solstício de Inverno por uma festa cristã.

No ano de 1752, quando os cristãos abandonaram o calendário Juliano para adotar o Gregoriano, a data da celebração do Natal foi adiantada em 11 dias para compensar esta mudança no calendário. Alguns setores da Igreja Católica, os chamados “calendaristas”, ainda festejam o Natal em sua data original, antes da mudança do calendário cristão, no dia 7 de Janeiro.


Ou seja, como as outras festas do ano, o Natal também nasceu de uma celebração pagã. Pra mim, isso é muito óbvio, afinal, uma religião que se baseia na dor e no sofrimento para a redenção e o alcance dos céus, como a Igreja Católica, não poderia ter uma FESTA, uma COMEMORAÇÃO sendo um ato genuinamente seu.

Mas mesmo assim, quando chega dezembro, só se fala em espírito cristão, celebrando o nascimento daquele que esta religião considera como o messias.
Na verdade, o que deveria comemorar-se é o nascimento do marketeiro da Igreja Católica!!!! Sem dúvida o catolicismo conta com os melhores marketeiros da história e em todos os tempos, afinal, quem mais conseguiu mudar toda a história do mundo, criar e esconder fatos, sair de bonita de tantas guerras e o melhor: IGNORAR TODA A LÓGICA RACIAL DIZENDO QUE CRISTO, NASCIDO À BEIRA DA ÁFRICA, É LOIRO DE OLHO AZUL!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

É!!!! A Igreja católica tem mesmo o que comemorar!
Feliz natal, para quem é de natal!!!!

Noite feliz!

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Estamos à 5 dias do Natal.

A cidade de São Paulo está PARADA!!!! São pessoas indo comprar presentes, indo às insuportaveis confraternizações de final de ano, os "amigos-secretos" que só geram mais desafetos, porque você sempre dá um presente muito melhor do que o que você recebe, os ridículos enfeites se espalham pela cidade tanto quanto as baratas e ratos - verdadeiros habitantes de São Paulo....

Mas hoje, nem o meu ódio pelo Natal importa, porque ontem EU VÍ A MADONNA!!!! E FOI SEN-SA-CIO-NAL!!!!!








E se por hoje eu estou em exatse e não xingar e nem blasfemar o Natal, só posso concluir uma coisa: PAPAI NOEL O CARALHO!!!! Natal feliz é com "outra velhinha"!!!!

Buenos Aires querida!

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Este blog foi intitulado "no mundo a passeio" porque é assim que eu gosto de ver a vida: um passeio no qual o percurso é mais importante que o destino, em si. Além disso, A-DO-RO viajar. Amo minha casa, e acho que gosto muito de viajar porque sempre volto pra minha casinha, mas quem me conhece sabe que eu não fico muito tempo sem me aventurar por lugares desconhecidos ou para os bons lugares onde costumo ir.
Mas, estava pensando que desde que inaugurei este blog já fiz duas viagens e não falei de nenhuma delas, então resolvi comentar ambas.

ARGENTINA - MAIO DE 2008

Em maio e minha querida amiga Rosana estivemos em Buenos Aires e foi SEN-SA-CIO-NAL!!!! Daquelas viagens que é tão boa que até os micos, as furadas, são inesquiecíves.

Como vocês devem saber, o Tango é o estílo musical característico da Argentina, e ao lado uma foto do lugar mais tradicional para se assistir um show de tango, o Café Tortoni.
Em estando em Buenos Aires, querendo ver um show de tango sem pagar uma fortuna, vá ao Café Tortoni! Mas chegue cedo ou reserve lugar com antecedência. É quase impossível ver um show sem esses cuidados!

A noite porteña é muito divertida, os porteños vão para a rua tarde, lá pelas 2hrs da manhã, e os lugares ficam abertos até de manhã. Assim como em SP, há várias opções de diversão em Buenos Aires.
Como eu e Rosana gostamos de rock, nos divertimos muito em San Mitre, num bar chamado "Mitos Argentinos", um bar ao estilo Café Piu Piu de SP, mas tocando o "puro rock porteño". Ótimas recordações de lá, mas nenhuma foto, por conta do grau de álcool na pessoa.

Avenida de Mayo.
Como fomos no feriado "dela", era show o dia todo, todos os dias do final de semana prolongado, sempre com músicas e danças típicas. DE-LÍ-CIA! Mesmo com o frio intenso que fazia!

DICA: o inverno argentino é rigoroso, mas tãããão charmoso que vale MUITO a pena!!!!


Abaixo, "El Caminito" no bairro "La Boca", sim, onde fica o estádio do Boca Juniors. Mas o que vale a pena do bairro está registrado... mentira! O jogo Boca X Rivers na Bombonera é imperdível!!!




Rua Rivadavia, onde nos hospedamos. Uma delícia: bem localizada, em frente ao congresso, como podem ver, no centro. Com fácil acesso aos meios de transporte, comércio aberto até tarde e hospedagens a preço BEM acessível. Fora que fica perto (ou quase perto) de tudo o que interessa e o ar europeu típico de Buenos Aires se faz presente em todos os lugares.





Há muito mais o que mostrar de Buenos Aires, mas não vou me estender. Nenhuma imagem é capaz de representar o quão boa foi essa viagem. Para terminar, Rosana e eu, em Puerto Madero, porto de Buenos Aires. Não é mais um porto ativo, como outrora, mas sim um bairro de restaurantes e baladas bem caras. O nascer do Sol lá é lindíssimo.....

Ah, mi Buenos Aires querida!...

Vai Vampeta!!!!! Mas vai, mesmo!

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Yahoo! Esportes de 23 de novembro:

Os resultados da rodada mexeram com alguns ex-jogadores que retornavam no mesmo horário do Banco Cruzeiro do Sul Challenger, evento esportivo realizado na Ilha de Itaparica, na Bahia.
Durante o vôo, o ex-corintiano Vampeta mostrou toda sua fidelidade ao Corinthians e a preocupação com o possível título do São Paulo.

- Se o São Paulo ganhar mais uma, eu não vou agüentar. Vou me matar!

Olha lá, hein, Vampeta, domingo que vem quero ver você mostrar que é um homem de palavra!!!!!!!!

Receita terrorista: 11/set + Buñuel

sábado, 22 de novembro de 2008

"A simbólica do terrorismo, inevitável em nosso século, sempre me atraiu, mas a do terrorismo total, que visa à destruição de toda a sociedade [...] Falo do grupo de Bonnot, que adorei, de Ascaso e de Durutti, que escolhiam suas vítimas cuidadosamente [...], de todos aqueles que quiseram fazer explodir, explodir com ele, um mundo que lhes parecia indigno de sobreviver".
Luis Buñel - Meu último suspiro


Depois do "11 de setembro" os terroristas se tornaram fantasmas reais na minha vida. Reais porque passei a pensar sempre nos atos terroristas que, por mais terríveis que fossem, nunca me causaram repudio, mas sim curiosidade.
Buñuel tem toda razão: é preciso explodir um mundo indigno de sobreviver!!!
Como eu gostaria de ter coragem... acho que se eu não fosse uma covarde de moral cristã, eu seria menos nervosa, menos irritada... Explodir coisas e pessoas que são indignas de compartilhar o mundo comigo deve ser MUITO RELAXANTE!!!!

E quem nunca quis matar (mesmo) alguém, que atire a primeira pedra. Mas atire pra acertar, seja terrorista pelo menos uma vez na vida - é o mínimo que este blog espera de você!

Papai Noel filho da puta - parte I

sábado, 15 de novembro de 2008

Está chegando o Natal e eu começo a me irritar!!!!

O quê? Vai me dizer que hoje é dia 15 de novembro e que ainda faltam 40 dias pro Natal??? Então saia de casa, dê uma volta em qualquer shopping e se você não vir nenhuma árvore de natal, ou promoção de Natal, ganha um prêmio!

Este post será breve porque eu odeio tanto o Natal que com certeza vou voltar a esse assunto algumas vezes, por isso não os cansarei logo de cara. Mas, um sábado lindo de Sol como fez hoje, feriadão, as pessoas poderiam estar fazendo mil coisas, mas não! Já estavão na histeria pré-natal!

Eu odeio o Natal e o que ele faz com as pessoas... e não venha vomitar palavras bonitas como "solidariedade", "fraternindade" e as outras coisas "lindas que Cristo nos ensinou", PORQUE EU ODEIO O NATAL!!!!!



Santa Cow

O Aragonês e o Andaluz

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

"Querido Diário,

há tempos estou com alguns novos amigos, e como temos andado muito junto, estou com vontade de falar deles. Refiro-me àquele grupo de meninos um pouco mais velhos, sabe?! Então, o grupo é grandinho, mas dois deles têm sido muito presentes no meu dia-a-dia, o Luis e o Federeico.

A amizade deles tem me feito muito bem, tem me completado. A única parte chata é que tenho encontrado menos o William - que foi meu grande companheiro por mais de 5 anos - mas não tenho conseguido conciliar os dois grupos - e o Luis e o Federico são MUITO intensos.

E eles são muito loucos!!!! O Luis é o pior: conta umas histórias muito engraçadas da vida dele. Ele sabe rir de si mesmo e o pior: faz filmes com isso - o Luis trabalha com cinema. Além disso, o Luis tem pensamento e comportamento anarquistas - ele mesmo assume - o que faz com que eu ache ele ainda mais divertido! O Federico é bem diferente, mas não menos encantador. Federico fala menos dele e mais do mundo, e ele é ótimo com as palavras. Não é a toa que ele é escritor, já escreveu uns livros sobre viagens, mas o forte dele é poesia e teatro. O Federico é mais pra comunista, mas não assume, o que acaba virando piadinha entre nós três. Mas, como somos socialistas, no final sempre nos entendemos. Exceto quando o Luis propõe resolver as coisas no "boxe", que eu e ele praticamos, mas o Federico tem completo horror a qualquer tipo de manifestação agressiva, mesmo que seja carinho, "tapa de amor". Só que quando Federico usa as palavras pra falar - e escrever - do quão agressivo um amor pode ser, aí quem "apanha" somos eu e Luis.
Acho que nossas intensidades se relacionam tão bem pelo fato de nós três termos sangue espanhol, temos sangue quente, mas cada um a sua maneira.

Eles são maravilhosos até quando me atormentam.
Pensando bem, acho que são maravilhosos porque me atormentam!!!!
São verdadeiros parresiastas, como diria outro dos meninos, o Michel. Mas pederasta, só o Federico, hahaha!!! (Ainda bem que ele não vai ler meu diário, porque ele ia romper nossa amizade na hora). E a gente nem sente que há diferença de idade entre a gente - os meninos são um pouco mais velhos que eu.

Essa semana o Federico me convidou pra passar as férias na casa dele. Estou pensando seriamente na possibilidade, ia ser o máximo...
Na verdade, não consigo parar de pensar nisso!!!!"

República do "eu não sabia"

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Pára tudo!!!!

E a Luana Piovani e o Dado Dolabella que não estão mais juntos?!
Como assim???? O fim deste relacionamento é, pra mim, o fim da crença de que todo mundo, por pior que seja, sempre encontra o seu par. Porque, pensem: onde a Luana Piovani vai encontrar alguém que seja tão escroto quanto ela, tão ridículo quanto ela, que pense que é ator, assim como ela pensa, se não o Dado Dolabella??? Eles eram o casal perfeito, a tampa da panela!
Mas tudo tem um lado bom: eles separados não se reproduzem, o que aumenta minha esperança na diminuição da bestialidade mundial (apesar de que a mãe dos idiotas sempre está grávida, como eu disse posts atrás).

Mas o divertido disso tudo não é a separação em si, mas como ela aconteceu, o desenrolar dos fatos. Além do fim da relação, ainda teve sopapos sobrando pra quem tivesse perto, que foi o caso da camareira da Luana Piovani que ficou com o braço imobilizado por apartar a briga do casal.
Aí, a Luana Piovani escreve em seu blog:

Ufa! Escrevo aqui para dizer que me livrei duma roubada... Ia me casar com alguém que não conhecia...

Como assim "não conhecia"????? A parte de que ele é uma roubada, ok, concordo, mas, D. Luana, acho que a senhora ficou tempo demais no planeta do Pequeno Principe, afinal, onde a senhora estava quando isso aqui aconteceu:




Na verdade, depois que o Lula disse que não sabia de nada na história do mensalão, qualquer brasileiro pode se sentir no direito de não saber de nada, por mais que esse "nada" seja "tudo" o que acontece embaixo do próprio nariz!
Mas que o "eu não sabia" da Luana Piovani provoca MUITO mais divertimento do que o do Lula, isso provoca!!!!

Para ler necessariamente ouvindo "Vou deitar e rolar"

A dor nos ensina? Ensina o quê?

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Quando eu tinha 18 anos uma amiga estava sendo abordada por um ex-namorado que queria reatar o relacionamento passado. Lembro-me muito bem do que ela disse naquela ocasião: que as pessoas têm a tendência de esquecer as dores e guardar apenas as boas recordações de algo, o que faz com que haja sempre essa tendência de voltar ao passado.
Até hoje sou amiga desta "menina" e nunca me esqueço dessa idéia de que a nossa melancolia é fruto da incapacidade de guardar o sentimento da dor.

Uns meses atrás fui retocar minhas tatuagens. Eu já tinha tatuagem, sabia o quanto dói, mas no momento em que o tatuador começou a tatuar, de novo, pensei "Caralho! Não lembrava que isso dói tanto!". Agora, escrevendo isso, já não consigo "sentir" aquela dor, mesmo lembrando dela. Na verdade me lembro do que pensei no momento, é minha cabeça que lembra meu corpo de como é passar por mais uma sessão de agulhadas.

Comecei a pensar naquelas dores que a gente sente e que parecem mais fortes do que as passadas. Quando um amigo nos trai, quando pecebemos que aquela pessoa não era nossa amiga... Dói muito, parece que nunca sentimos dor deste tipo. Ainda chegamos a afirmar que dor de "amigo" é pior do que de "namorado". É?...
Mas quando chega ao fim um relacionamento... Quando sentimos uma dor de amor "qualquer", uma dor que parece nunca ter sido sentida. E chegamos a crer que nunca mais haverá dor igual.

É essa dor que qualifica o quão grande é esse amor partido. Se a dor é aguda, daquelas que sufoca, que explode em choro desesperado, no meio da rua, dentro do ônibus, comprando pãozinho... aí temos certeza de que o amor é tão intenso e grande e descontrolado quanto esta dor. E pensamos: nunca doeu tanto. Nunca amei tanto.
Mas os meses passam, o tempo passa, e um novo amor vem, e a regra é que ele virará outra dor - porque o amor é uma coincidência, como disse o Cazuza, não acontece sempre nem com todo mundo. E aí temos a reprise de sentimentos "inéditos".

Será que uma dor é diferente da outra, como cada amor é diferente do outro? Ou a dor é a mesma, visto que sou eu quem sinto?
A resposta não importa. Não importa como era "antes" e como será depois da dor. O que importa é o hoje, o agora. O que importa é que não adianta chorar... nada é capaz de sanar algumas dores, seja o cãozinho que se foi, o dedinho do pé que bate no canto da mesa, ou a dor da esperança que já não acorda mais conosco todas as manhãs.

Para ler ouvindo "Dores de Amores" - Zezé Motta & Luiz Melodia

Um dia - e uma vida - de trabalho

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Estava aqui sentada, em frente ao meu querido computador (sim! sou apegada aos meus aparelhos eletrônicos - notbook, iPod, minhas câmeras digitais...), pensando no que escrever e, ao mesmo tempo que muitas coisas passam pela minha cabeça, nada me parece digno de se tornar um post.

Aí, páro e penso: por que algo tem que ser digno? Por que algo tem que ser merecedor de vir a público num blog tão despretensioso, tão caseiro, um blog "de amigos"? Por que eu não me sinto a vontade de vir aqui e simplesmente choramingar porque tive um dia ruim, porque briguei com alguém importante, ou porque estou de TPM?

Nesses últimos 10 anos, desde que entrei pras Ciências Sociais e me reconheço como tal - afinal, como diria Weber, é preciso se reconhecer como perncente para fazer parte do tipo ideal - tenho que pensar no que digo, não posso NUNCA parecer burra, medíocre, não posso nem me dar ao "luxo" de ser normal. Posso dizer que assisto novela, desde que isso seja algo que mostre o quanto eu tenho personalidade forte. Posso dizer que sou religiosa, mas porque minha religião é o candomblé, o que já quase se caracteriza como uma contra-religião. Tenho que estar sempre sabendo o que está acontecendo no mundo, e o pior: ter uma opinião sobre isso.

Isso é muito cansativo, mas ontem, quando eu estava dando minha aulinha de sociologia, fui confrontada por um aluno. Ele não disse nada que me ofendesse, não baixou o nível ou coisa assim, mas, em meio ao meu raciocínio, ele sai com uma pergunta "cabeluda", que pouco tinha a ver com o que eu estava falando, mas era, claramente, uma maneira de "me pegar", de poder mostrar pro resto da sala que a professora não é "tão inteligente assim".
E o pior: eu não sabia a resposta! Enrolei... usei meus conhecimentos de geografia e história pra dizer que a pergunta era complexa e que teríamos que pensar em outros contextos socio-econômicos, e o cara se deu por satisfeito, com olhar tristonho por não ter me pego. E eu não fazia idéia do que eu tinha respondido. No final da aula, corri pro oráculo - google - e fiz uma breve pesquisa pra saber do que se tratava a pergunta do aluno e ví que eu tinha respondido certo....
Respirei aliviada e agradeci a esses 10 anos e aos tantos mestres das Ciências Sociais que nunca me deram a liberdade de ser mediana, de ser medíocre. É sempre bom poder sair por cima da carne fresca!

Mantra do dia: sempre tente olhar os outros de cima, mesmo que para isso seja necessário usar plataformas!

Homenagem ao "passar do tempo"

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Por motivos óbvios, esta semana tenho pensado nos símbolos que envolvem a tradição de contar o tempo, a tradição de "fazer aniversário".
Aniversário é uma palavra latina que significa "aquilo que volta todos os anos". A tradição de receber visitas e presentes no dia do aniversário vem do Cristianismo. Relembra os primeiros presentes que Jesus recebeu dos Reis Magos e simboliza a renovação dos laços de afeto entre as pessoas.

Eu não gosto de comemorar meu aniversário, por mais que eu saiba de tudo isso. Mas não posso negar que ao longo desses 29 aniversários que me passaram, ganhei muitos presentes. Resolvi, então, homenagear alguns desses presentes que a vida me deu... e isso sim é motivo pra se comemorar, sempre!

Sem eles, minha existência inexistiria!

Aula de português para os males da vida

quinta-feira, 2 de outubro de 2008


Metáfora: emprego de uma palavra em que a significação natural desta é substituída por outra, por virtude de relação de semelhança subentendida; sentido figurado; imagem; figura.

Eu adoro metáforas!
Mas eu gosto é das metáforas simples, quando eu posso dizer alguma coisa muito complicada usando uma bobagem como idéia. Pra mim, a metáfora nunca foi a matéria da aula de português que eu tinha que decorar porque ia cair na prova. Tinha o hipérbato, o polossíndeto, a elipse, aliteração e metonímia, mas nenhuma figura de linguagem fazia parte da minha vida. Só a metáfora.

Eu tive uma professora de literatura, a Lilian, que era genial. Ela ensinava a gente a olhar o mundo, a descobrir as coisas fora dos livros, mas junto com a beleza da poesia. Com ela aprendi amar Manuel Bandeira.
E quem não amaria um homem que consegue explicar a dor da rejeição de amar e não ser amado, desta maneira:


Quando eu tinha seis anos
Ganhei um porquinho-da-índia.
Que dor de coração eu tinha
Porque o bichinho só queria estar debaixo do fogão!
Levava ele pra sala
Pra os lugares mais bonitos, mais limpinhos,
Ele não se importava:
Queria era estar debaixo do fogão.
Não fazia caso nenhum das minhas ternurinhas...
- O meu porquinho-da-índia foi a minha primeira namorada.
(Porquinho da Índia)

E foi deste jeito que entendi o que é metáfora. Porque eu já sabia como era gostar de alguém, leva-la pros "lugares mais bonitos, mais limpinhos" e esta pessoa querer mesmo é "estar debaixo do fogão". Foi assim que eu comecei a ver que a natureza - o temporal que cai na praia quando você desceu doida pra pegar Sol - é uma metáfora da vida cotidiana.

O problema é que na escola não nos ensinam em forma de poesia o quanto as metáforas da vida podem ser amargas. Ensinam para gente, como diria Drummond a "procurar bem... a poesia (inexplicável) da vida". Mas não nos ensinam o que fazer se, mesmo procurando bem, a gente não encontra-la.

Mantra do dia: a felicidade não é apenas como a plantação de feijão, que a gente cultiva para colher, mas é como o petróleo, escondida, precisando ser procurada. E não é todo mundo que a encontra!

Amor não se pede - uma declaração de amor revoltado.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Post em homenagem a um grande amigo meu.
E pra quem mais precisar se lembrar disso...

Se implorar resolvesse, não me importaria. De joelhos, no milho, em espinhos, agachada, com o cofrinho aparecendo.
Uma loucura qualquer, se ajudasse, eu faria com o maior prazer. Do ridículo ao medo: pularia pelada de bungee jump.
Chorar, se desse resultado, eu acabaria com a seca de qualquer Estado! De qualquer país!

Mas amor não se pede!!!!!
Imagine só:
- Ei, seu tonto, será que você não pode me olhar com olhos de devoção porque eu estou aqui quase esmagada com sua presença? Não, não dá pra dizer isso.
- Ei, seu velho, será que você pode me abraçar como se estivéssemos caindo de uma ponte porque eu estou aqui sem chão com sua presença? Não, você não pode dizer isso.
-
Ei, monstro do lixo, será que você pode me beijar como um beijo de final de filme porque eu estou aqui sem saliva, sem ar, sem vida com a sua presença? Definitivamente, não, melhor não.

Amor não se pede, é uma pena.
É uma pena correr com pulinhos enganados de felicidade e levar uma rasteira.
É uma pena ter o coração inchado de amar sozinha, olhos inchados de amar sozinha. Um semblante altista de quem constrói sozinho sonhos.
Mas você não pode, não. Eu sei que dá vontade, mas não dá pra ligar pro desgraçado e dizer: ei, tô sofrendo aqui, vamos parar com essa estupidez de não me amar e vir logo resolver meu problema?

Mas amor, minha querida, não se pede. Dá raiva, eu sei.
Raiva dele ter tirado o gosto do mousse de chocolate que você amava tanto.
Raiva dele fazer você comer cinco mousses de chocolate seguidos pra ver se, em algum momento, o gosto volta.
Raiva dele ter tirado as cores bonitas do mundo. Ele roubou sua leveza e agora você está vazia.
Mas não dá, nem de brincadeira, pra você ligar pro cara e dizer: ei, a vida é curta pra sofrer, volta, volta, volta.
Porque amor, meu amor, não se pede, é triste, eu sei bem. É triste ver o Sol e não vê-lo se irritar porque seus olhos são claros demais, são tristes as manhãs que prometem mais um dia sem ele, são tristes as noites que cumprem a promessa.
É triste respirar sem sentir aquele cheiro que invade e você não olha de lado, aquele cheiro que acalma a busca. Aquele cheiro que dá vontade de transar pro resto da vida.
É triste amar tanto e tanto amor não ter proveito. Tanto amor querendo fazer alguém feliz.
Tanto amor querendo escrever uma história, mas só escrevendo este texto amargurado.
É triste saber que falta alguma coisa e saber que não dá pra comprar, substituir, esquecer, implorar.
É triste lembrar como eu ria com ele.

Mas amor, você sabe, amor não se pede. Amor se declara: sabe de uma coisa?
Ele sabe, ele sabe.

Texto de Tatiane Bernardi.

Cinema, livro e música pra falar de amor

domingo, 7 de setembro de 2008

Depois de uma semana de resfriados e muito trabalho, resolvi ficar em casa no sábado à noite - trabalhando!
Enquanto trabalhava, o Iago ficou deitado na cama e a TV ligada no filme "Efeito Borboleta". O filme não tem nada de extraordinário e consegui acompanha-lo enquanto trabalhava e falava com o Iago... E ainda assim filosofei sobre o filme.

Quem já assistiu "Efeito Borboleta" vai entender rapidinho o que eu vou dizer. E quem não assistiu, também. O filme versa sobre a velha vontade da humanidade de mudar o futuro, mas para isso o filme muda o passado do personagem. Nada inédito, a trilogia "De volta para o futuro" já fez isso (e muitos outros também devem ter feito). Para a coisa ficar mais cult, o filme cria uma série de possibilidades de vida do personagem principal, ocasionadas por simples atitudes na infância, atitudes bobinhas de ir brincar na casa do amiguinho, ou não ir. De cometer uma infração inconseqüente quando adolescente, ou não cometer. Assim, o filme se aproxima da idéia de que um tufão pode se formar em decorrência do bater das asas de uma borboleta, do outro lado do mundo.

Mas duas são as coisas que me chamaram atenção no filme - duas coisas universais. A primeiras é a vontade incontrolável do homem de saber seu futuro, de conhece-lo, mas claro, para muda-lo.
É essa vontade que faz com que as pessoas procurem cartomantes, videntes, pagés, mães-de-santo... O homem quer saber o seu futuro, quer saber se vai realizar os desejos que tem no presente. Mas se fosse apenas curiosidade, as pessoas esperariam... mas não se pode esperar!!! É preciso saber agora o que vai acontecer, para poder mudar o futuro, caso ele não agrade. E por isso as sociedades modernas ocidentais não entendem nem o oriente e nem as sociedades tribais. Uma simples desconexão com relação a interpretação do tempo.
E pra quem é superior aos misticismos, a medicina tem feito a mesma coisa. É preciso saber se o feto que vai nascer daqui 9 meses tem algum problema, para que possamos arrumar tudo antes dele vir ao mundo. Assim, por alguns meses a mãe terá o filho que ela quis - e depois passará a vida inteira se frustando porque filho nenhum é exatamente o que os pais imaginaram!

Mas tem outra coisa no filme que me chamou atenção. O personagem principal muda o rumo da vida dele e dos que o cerca várias vezes, mas tendo como centro quase sempre a menina que ele gostou na infância. Sua vontade era deixar tudo perfeito para que no futuro eles tivessem uma vida feliz, mas o plano dele dá errado muitas vezes, até que ele encontra a solução: tirar a menina da vida dele, já na infância. E assim ele tira o amor da vida dele e com racionalidade ele acaba o filme, e bem!
E com esse discursinho pseudo-intelectual o filme coloca na cabeça de seus espectadores que todos seus problemas se resolveriam se não se perdesse a razão por amar alguém, quase um "Admirável Mundo Novo".

Não!!!! Eu não acho que se deva perder tempo com o filme... Melhor ler o "Admirável Mundo Novo", que com quase 80 anos de idade é muito melhor que o filme da borboleta, de 2004.
Mas, caro leitor, se alguma vez você for tomado por uma vontade de nunca ter amado alguém, como no filme "Brilho Eterno de uma mente sem lembranças" (esse sim, excelente filme), escute TESTAMENTO, de Toquinho e Vinícius de Moraes, pelo menos dez vezes, antes de tomar qualquer decisão!!!!

Para conhecer a música, ou recorda-la: Youtube!!!!

Mantra do dia: Vinícius de Moraes pode ter insistido MUITO no erro se casando NOVE VEZES, mas ele ganhou muito dinheiro e se imortalizou com suas brincadeiras. Alguma coisa ele devia saber!

E a lembrança ainda não é passado...

sábado, 19 de julho de 2008

Encontrei este texto antigo... e mesmo que hoje minha vida esteja em outro lugar, todo ele faz tanto sentido ainda... Será que um dia será mesmo só um registro do passado?

Engraçado como a gente se engana.
Uma bela manhã de sol, e pum: ele ta fora da sua vida. Logo ele que tinha te enchido de planos, apelidos e responsabilidades. Fazer o quê?... A gente se engana. Ou muda de idéia, o que parece mais aceitável principalmente para quem não vai voltar atrás.

Aí se fecham as portas do elevador e você ganha as ruas, perde uns quilos, evita lugares, músicas, e comidas pra tentar não lembrar do que já não existe mais. "Saia da minha vida pra sempre, por favor", você pensa. E espera: "apenas seja cordial se nos encontrarmos sem querer num bar, numa noite, numa esquina, num outro equívoco da vida que nos coloque frente à frente".
E de uma hora pra outra, os bilhetes, as confissões, fotos, risadas, histórias secretas de família, tudo, vira lembrança. E agora tome coragem pra encaixotar tudo, queimar lembranças, dar aquela camiseta que lembra ele pro porteiro...
Maldita manhã de sol!

A gente se engana mesmo, engraçado.
Então você que era o centro, é posto de lado e cai no esquecimento antes mesmo de poder cicatrizar. Sarcástico isso de um dia amar. Amar e esquecer. Amar e não pensar. E agora ter que usar o nome inteiro ao telefone para poder se identificar. Em pensamento, você diz: "o que existe hoje você nem conhece, nem imagina que eu tinha decidido nunca mais beijar outra pessoa, só você, mas aí você vem e estraga tudo…"

Aí, olhando pra trás vejo que dele só herdei água tônica, jazz e sashimis. Nada mais. E a sensação de um tempo de erros. E desse jeito vamos deixando tudo passar. Porque amar alguém é engraçado. É apostar sabendo que vai perder, e nem se importar com isso. Pior é ter que nascer para outra vida num parto à forceps, mas com a memória da vida passada - quase um espiritismo amoroso, onde você paga agora o que fez de errado no passado. Lembranças de beijo, amasso gostoso, apelido guardado.
Nada tangível. Aconteceu ou eu terei imaginado?

Nelson Rodrigues tem toda a razão, "qualquer um de nós já amou errado".

Vou-me embora para Patagônia

terça-feira, 8 de julho de 2008

Estou em surto!!!!!
Primeiros dias de férias e eu QUERO VIAJAR!!!!!!
Vocês acham que o nome deste blog é "No mundo a passeio", por quê???? Porque eu tenho pulga na calcinha, não páro quieta, abro mão de bens materiais e seguranças emocionais por uma viagem - e nem precisa ser uma viagem sensacional.
Mas o mundo anda tão complicado, como diria a Legião Urbana... viajar em julho é quase impossível, está tudo caro, tudo lotado... pior que julho, só reveillon e carnaval! E então eu fico aqui em casa, pensando em milhões de lugares para os quais eu quero um dia ir e tentando achar um para o qual eu conseguiria ir agora, em julho, aqui por perto, baratinho... sei lá, qualquer coisa!

Em meio a esse surto, resmungando com a Crix (carioca e correspondente deste blog), comecei a listar os lugares para os quais eu quero ir e meu quase ímpeto de pegar um busão no final de semana fazendo jus à minha fama de mochileira. E então veio meu maior sonho: PATAGÔNIA.
Sim! Um dos meus maiores sonhos é ir pra Patagônia, tanto que nem consigo realizar, porque quando se tem um grande sonho, parece que seus membros paralisam e o impedem de realizar.




Na minha cabeça, a Patagônia é tão perfeita quanto a Pasárgada era para Manuel Bandeira (um dos meus ídolos). E, como estamos em época de Flip, resolvi tornar público um versinho que eu fiz ainda no colégio e que se tornou um mantra na minha vida:

"Vou-me embora para a Patagônia
Lá sou amiga do Rei
Lá tenho o pingüin que quero
Na geleira que escolherei
Vou-me embora para a Patagônia"

Bonde do Wagner Moura (Funk do Jussa)

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Eu estava só esperando uma boa oportunidade para postar o vídeo abaixo, e a morte da Ruth Cardoso veio em boa hora... para a postagem, claro! (Hehehehehe)
Como o assunto é "presidente e suas ilustres famílias", quem podemos citar como um dos precursores do movimento no Brasil? Quem? Quem? Quem? Juscelino Kubitschek!!!!

O JK ainda é tão pop, mas tão pop que até o Wagner TUDO Moura se rendeu a ele e isso sim é homenagem:


Blasfemando Helena de Tróia

domingo, 8 de junho de 2008


A mitologia grega me preparou para o mundo, tanto que me sinto um misto de mitos gregos: meu fígado é constantemente devorado e se reconstitui como o de Prometeu. De tempos em tempos renasço das cinzas como a Fênix. E o ciúmes de Hera e a loucura despeitada de Medéia, então?! Pra mim, elas duas sempre foram tão reais quanto eu e minhas amigas.


Mas tem uma figura grega que nunca me desceu pela goela e ultimamente eu adoraria encontra-la na rua pra poder enfiar as unhas na cara dela. Estou falando de Helena de Tróia. Acompanhem meu raciocínio: a mitologia grega a descreve como a mais bela das mulheres... E isso num tempo em que as mulheres não precisavam ser esqueléticas! Se não bastasse, ela era filha de Zeus, e melhor que ser Deus é ser filho dele (acho que só Jesus Cristo discordaria de mim neste ponto). Ela não precisou ser mãe como tantas outras. E, para completar, trocou de marido pelo menos três vezes e por causa dela eclodiu uma das guerras mais conhecidas: a Guerra de Tróia.

Aposto que toda mulher tem uma Helena de Tróia na vida. Aquela mulher que todos os homens acham maravilhosa, a mesma pela qual melhores amigos passam a se odiar (não há nada mais sólido do que amizade masculina!!!) e inimigas mortais se tornam aliadas (só há uma coisa mais forte que amizade masculina: inimizade feminina!!!!). E, para nosso azar, creio que todo homem tem uma Helena de Tróia na vida... alguém inesquecível, uma semi-deusa, da qual a gente nunca vai chegar aos pés! E enquanto ela segue a vida dela, com seus mandos e desmandos, nós, pobres mortais, trabalhamos muito para poder comprar a beleza que lhe foi dada no berço, estudamos como loucas para termos a inteligência que nunca lhe foi cobrada, e ao final de tudo ainda precisamos pagar o analista para ter alguém que nos entenda.
O único alívio nisso tudo é saber que muitos outros mundos foram injustos, não só o meu!

Cantinho do despeito: assim como As Olívias, sou mais a Heleninha da Renata Sorrah.

segunda-feira, 2 de junho de 2008





"Do amor pode-se fazer uma necropsia, nunca uma biópsia. Se eu examiná-lo, paro de amar. O amor não é para ser entendido, mas sentido, experimentado"

Roberto Freire (1927 - 2008)
Escritor e terapeuta

Darwin e a tentativa de um mundo menos estúpido

terça-feira, 6 de maio de 2008

Preciso muito divulgar o que é de fato um prêmio útil: Darwin Awards!!!!!!!

Darwin Awards provém de Charles Darwin, o criador da teoria da evolução. Estes prêmios são atribuídos de forma simbólica àqueles que cometeram erros altamente absurdos ou se descuidaram por idiotice, pondo fim à sua vida ou causando sua esterilização. Estes prêmios baseiam-se no pressuposto de que estes indivíduos, ao se auto destruirem, contribuem para a melhoria do pool genético humano ao eliminarem os seus "maus" genes.

Estes prêmios começaram a ser atribuídos a partir de 1991, apesar de terem sido atribuídos a indivíduos que preencheram os critérios anteriormente. O caso mais antigo é de 1874. Os vencedores são eleitos por uma eleição anual pela internet e os candidatos, que podem ser do mundo inteiro, devem preencher os requisitos:

Incapacidade de gerar descendência - através da própria morte ou esterilização.
Excelência - forma sensacional e estúpida com que comete o erro. Incrível desuso da lógica e da razão.
Auto-seleção - Causa o desastre por si mesmo; com mérito incondicionalmente individual.
Maturidade - O indivíduo deve estar em total uso das suas capacidades mentais e físicas. Deve possuir capacidade de julgamento e raciocínio.
Veracidade - O evento tem de ser verificável. Excluem-se as "Lendas Urbanas".

E, como o Brasil é um país muito competitivo, temos nosso candidato para o Darwin Awards 2008: O PADRE BALONISTA!!!!! Vai que é sua, Brasil-sil-sil!!!!!!
Gente, temos que votar, porque o páreo está duro... vejam os concorrentes do padre:

1- Um homens cheio de piercings resolve conectar um monte de aparelhos eletrônicos aos seus acessórios (sabe-se lá pra quê). O resultado: não teve nem chance de reanimação.
2- Moleque que achava legal as idiotices do Jackass, estava sendo arrastado por um carro dentro de um carrinho de compras. O carro passou numa lombada e o babaca passou pra uma melhor.
3- Um homem vai cortar a sua árvore usando um cortador industrial. Ele coloca o cortador na base, apóia uma escada no tronco e sobe. Adivinha o que acontece? Ele se desequilibra e cai dentro da máquina. Acharam duas metades.
4- Um cara caçando com um cachorro decide bater no bicho, que não o tinha obedecido, com a própria arma. Ela enrosca no chão e dispara um tiro em seu abdome. Menos um idiota.
Gente... o padre fez a parte dele, agora vamos fazer a nossa e votar, acesse: Darwin Awards

Geiza e Iago - companheiros de passeios

sábado, 26 de abril de 2008

Esses dois são meus maiores exemplos de estar no mundo a passeio: Geiza e Iago. Olha as carinhas deles... São ótimos exemplos de como é bom estar no mundo a passeio....


Geiza é minha irmã, Iago é o meu bebê, sobrinho dela


Felizes... despreocupados... a alegria está no caminho e não só na chegada. Esses dois sabem viver a vida!

As coisas precisam ter nome para existir

domingo, 13 de abril de 2008


Avenida Paulista, sexta-feira, 13horas. Trânsito parado. Fazia Sol forte, incomum para um início de outono. E eu fechada no meu carro, com o ar condicionado ligado, tendo como única preocupação não desmanchar a escova que eu tinha acabado de fazer.

Para sobreviver a tudo isso eu estava com o rádio do carro ligado, claro! O locutor começou a falar da cantora, que também é atriz, e disse que ela se mostra uma "cantora completa". Pensei: "vou prestar atenção para saber o que é uma cantora completa".
A música começou. Era um jazz.... acho que era jazz... ou um blues, daqueles bem sofridos.... Ah! Não importa o estilo da música. O que interessa é que a música me tocou de tal forma que eu senti uma dor muito profunda!... Uma dor seca, aguda, funda.... daquelas que tira o fôlego.
Fiquei fora do ar por alguns instantes e quando voltei, pensei "nossa! Por que será que eu fiquei assim?". Mas, assim, como??? Achei que era melancolia.... Seria melancolia?

Cheguei em casa e fui direto pro dicionário procurar a definição de melancolia: "sentimento de incapacidade, desgosto em relação à própria vida; abatimento; doença mental, caracterizada por uma tristeza profunda".
Não!!!!! Mas não era isso o que eu estava sentindo!!!!!
Foi como se um buraco fosse aberto no meio do meu dia. E neste buraco eu via que eu não estava onde eu deveria estar... como se faltasse algo que eu nem sei o que é.... uma saudade do que não foi...

Qual será o nome disso??? Se eu pudesse nomear o sentimento, creio que me sentiria melhor... "Ah! Só estou um pouco xuléps... hoje fiquei xuléps... mas já passou". Como num forte resfriado, que traz várias sensações ruins, mas que são facilmente compreendidas quando alguém diz que está resfriado!!!
Ou será que não é nada disso, e eu estou doente? Uma doença com diagnóstico e cura???? Talvez fosse mais fácil....

Saudades de Ilha Grande

segunda-feira, 31 de março de 2008



Uma das viagens mais maravilhosas da minha vida... Ilha Grande - 2006.
Para começar este blog só poderia usar uma imagem de algo que me faz muito bem.
Beijos, boa semana e sejam bem vindos!