Bonde do Wagner Moura (Funk do Jussa)

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Eu estava só esperando uma boa oportunidade para postar o vídeo abaixo, e a morte da Ruth Cardoso veio em boa hora... para a postagem, claro! (Hehehehehe)
Como o assunto é "presidente e suas ilustres famílias", quem podemos citar como um dos precursores do movimento no Brasil? Quem? Quem? Quem? Juscelino Kubitschek!!!!

O JK ainda é tão pop, mas tão pop que até o Wagner TUDO Moura se rendeu a ele e isso sim é homenagem:


Blasfemando Helena de Tróia

domingo, 8 de junho de 2008


A mitologia grega me preparou para o mundo, tanto que me sinto um misto de mitos gregos: meu fígado é constantemente devorado e se reconstitui como o de Prometeu. De tempos em tempos renasço das cinzas como a Fênix. E o ciúmes de Hera e a loucura despeitada de Medéia, então?! Pra mim, elas duas sempre foram tão reais quanto eu e minhas amigas.


Mas tem uma figura grega que nunca me desceu pela goela e ultimamente eu adoraria encontra-la na rua pra poder enfiar as unhas na cara dela. Estou falando de Helena de Tróia. Acompanhem meu raciocínio: a mitologia grega a descreve como a mais bela das mulheres... E isso num tempo em que as mulheres não precisavam ser esqueléticas! Se não bastasse, ela era filha de Zeus, e melhor que ser Deus é ser filho dele (acho que só Jesus Cristo discordaria de mim neste ponto). Ela não precisou ser mãe como tantas outras. E, para completar, trocou de marido pelo menos três vezes e por causa dela eclodiu uma das guerras mais conhecidas: a Guerra de Tróia.

Aposto que toda mulher tem uma Helena de Tróia na vida. Aquela mulher que todos os homens acham maravilhosa, a mesma pela qual melhores amigos passam a se odiar (não há nada mais sólido do que amizade masculina!!!) e inimigas mortais se tornam aliadas (só há uma coisa mais forte que amizade masculina: inimizade feminina!!!!). E, para nosso azar, creio que todo homem tem uma Helena de Tróia na vida... alguém inesquecível, uma semi-deusa, da qual a gente nunca vai chegar aos pés! E enquanto ela segue a vida dela, com seus mandos e desmandos, nós, pobres mortais, trabalhamos muito para poder comprar a beleza que lhe foi dada no berço, estudamos como loucas para termos a inteligência que nunca lhe foi cobrada, e ao final de tudo ainda precisamos pagar o analista para ter alguém que nos entenda.
O único alívio nisso tudo é saber que muitos outros mundos foram injustos, não só o meu!

Cantinho do despeito: assim como As Olívias, sou mais a Heleninha da Renata Sorrah.

segunda-feira, 2 de junho de 2008





"Do amor pode-se fazer uma necropsia, nunca uma biópsia. Se eu examiná-lo, paro de amar. O amor não é para ser entendido, mas sentido, experimentado"

Roberto Freire (1927 - 2008)
Escritor e terapeuta